Na superfície digital da tela, códigos de máquina abstratos aparecem como imagens sensuais, legíveis para seres humanos. Instruções de máquina visualizadas têm sua própria semântica e são a base de instruções para humanos. Em uma tela de cinema, essas imagens são separadas de seu significado inicial. Elas se condensam na base da imagem e se espraiam pelos seus olhos. Como uma estrutura rizomática aleatória, uma montagem de interfaces de usuário minimalistas se seguem na linha de tempo do filme. Nossa própria percepção corporal e nossa interpretação formada pelas condições da mídia se tornam protagonistas em um filme sem narrativa.
FILE SÃO PAULO 2022 - Vera Sebert – Liquid Traits of an Image Apparatus - VideoArte - Supercriatividade
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