Philippe Lamy é pintor e músico. Seu trabalho explora variações de cores, materiais e texturas. É um trabalho de estratificação, em que o tempo e a gravidade são levados em conta.
Para ele, a pintura exige muita atenção, deve produzir o ritmo necessário para sua apreensão. Desenvolve-se em séries que podem ser implantadas no espaço dependendo do local de exposição.
Música e pintura são postas em ressonância, ambas compartilham o mesmo cuidado dado às texturas, atenção aos acontecimentos e desejo de alcançar uma certa densidade.
Sons de várias origens (sons gravados, vozes, instrumentos, etc.) são confrontados e interagem de forma a produzir uma experiência sonora rica em que a atenção é sempre solicitada.