Raquel Meyers é uma artista espanhola que define sua prática como KYBDslöjd (mecanografía expandida), que pode ser definida grosseiramente como que materializa caracteres de texto e digitação além da tela, e questiona nossa relação parasitária com a tecnologia. KYBDslöjd não é meramente uma intervenção arbitrária: é baseada e se refere à máquina de escrever, Poesia Concreta, Demoscene e Brutalismo. A máquina de escrever contribui para a execução, enquanto a poesia contribui para um sistema, uma linguagem brutal que deve ser aprendida. Os personagens são usados sem ornamentos, como concreto na arquitetura brutalista, capturando o espírito e as contradições de seu tempo. Raquel pertence a uma geração que, sobretudo, foi eletrocutada pelas tecnologias; ela acredita que a ironia e o cinismo parecem ter nos levado a um estado precário de aceitação e resignação. Ela trabalha com tecnologias ditas obsoletas como Commodore 64, Teletexto, Máquinas de Escrever e Fax.
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