Bob Meanza é o pseudônimo de Michele Pedrazzi, artista de mídia e músico eletrônico nascido em Verona em 1978, agora baseado em Berlim.
Ele estudou piano com Riccardo Massari Spiritini em Verona, depois com Fabrizio Puglisi em Bolonha. Em 2004, ele entra no programa de doutorado em Semiótica dirigido por Umberto Eco, e ganha seu Ph.D. com uma tese sobre improvisação na música. Em 2005, ele está no piano rhodes com Kunfufunk (“The Blockhouse Sessions”), em 2006 publica seu primeiro trabalho solo (“Supper”), e nos anos seguintes se junta como professor e músico a diferentes projetos relacionados à improvisação (com Cristina Cano, Francesco Ronzon, Francesco Cusa, Staffan Mossenmark, Butch Morris). A partir de 2009, ele frequenta os cursos de música eletrônica no Conservatório de Bolzano, obtendo em 2013 um mestrado em Novas Tecnologias, com uma tese sobre arte sonora. Enquanto isso, suas conexões com o mundo da videoarte e do design de interação o levaram a trabalhar com o Studio Azzurro e o N!03 em Milão, Teatro del Suono em Gênova, Asteria em Trento e, recentemente, com id3d-berlin e Beier+Wellach em Berlim.
Como artista sonoro, ele fez peças instalativas (“Cicadas”, 2013) e colaborou com grupos de teatro (Barok The Great, La Pesatura dei Punti). Desde 2012, ele trabalha com Marco Mendeni na performance de arte de jogo “I’m not playing”, apresentada no Robot#06, Bolonha e FILE, São Paulo, Brasil. Em 2013, ele publica “Three Diamond Ohms” (Phonoethics, 2013), um álbum com composições solo para um antigo órgão transistor, enquanto sua atividade ao vivo em Berlim foi documentada em “Live at the Loophole”, um álbum de concerto com a banda Toxydoll (Aut Records, 2013). Em 2015 lança o álbum de estúdio “OU”, gravado em conjunto com o citarista Filipe Dias De. (Fonte: Site do artista)