Solimán López, nascido em 1981 em Burgos, Espanha, desenvolve sua pesquisa artística entre o Updated Art Studio (UAS) em Paris e o departamento de inovação da Escola Superior de Arte e Tecnologia de Valência (ESAT LAB), Espanha, dirigido por ele. A sua trajetória como historiador da arte e seu mestrado em Arte e Comunicação condicionaram a sua evolução artística à arte tecnológica conceitual. Suas pesquisas exploram o impacto da presença humana na era da digitalização e investigam arquivos digitais, como o projeto Harddiskmuseum, o Framed Memory Card, o Host-in, o Langpath e o File Genesis. Atualmente, aborda a conexão entre o mundo virtual e o analógico, como em trabalhos como o High Malhe, que faz uso da fotogrametria; o GRID, uma sinfonia audiovisual modulada por wi-fi em tempo real; o Celeste, em que conecta céus digitalizados de diferentes lugares do mundo em tempo real; e o Bioma, escultura que cria abstrações digitais por meio de dados biométricos. Seus trabalhos são construídos por meio de técnicas em 3D, eletrônica, programação de software, inteligência artificial, realidade virtual, realidade aumentada e sincronização digital.