Amy Alexander é uma artista e professora reconhecida por seus projetos de arte computacional desde os anos 1990. Seu trabalho abrange uma ampla gama de mídias, incluindo net art, software art, instalações computacionais, performances audiovisuais e música. Ela se destaca por explorar como a mídia contemporânea, desde o cinema performativo até as redes sociais, interage com as mudanças culturais e tecnológicas, especialmente em relação ao viés algorítmico e à subjetividade.
Amy tem uma extensa trajetória de exposições em museus, festivais internacionais e locais de arte alternativa, além de performances em clubes e espaços públicos. Sua contribuição vai além da prática artística; ela também escreveu e palestrou sobre arte de software, performance audiovisual e cultura digital. Além disso, foi co-fundadora de Runme.org, um importante repositório internacional de software art, e membro ativa do TOPLAP, um coletivo de codificação ao vivo.
Entre seus projetos notáveis estão o SVEN (Surveillance Video Entertainment Network), que critica a cultura de vigilância através de algoritmos de computação visual, e o PIGS (Percussive Image Gestural System), um sistema de performance visual animada que incorpora algoritmos personalizados. Amy também se interessa pela história da performance audiovisual, destacando a figura de Mary Hallock-Greenewalt em suas pesquisas e publicações.