Desde os anos 1990, Eva Quintas tem seguido uma prática fotográfica enraizada em questões sociais e culturais com uma abordagem interdisciplinar e colaborativa.
Sua produção incluiu exposições fotográficas, obras de arte na web e instalações de vídeo, além de co-criar uma obra de ficção fotográfica e literária projetada para o espaço de exposição, rádio, web e CD-ROM. Através da exploração de diferentes formas narrativas, ela investiga o papel da imaginação na construção de identidades, mitologias e territórios culturais.
Em seu trabalho atual, Quintas se concentra nas cidades como locais de expressão artística e cívica. Ela se interessa pela criação como uma forma de interpretar a sociedade e as questões levantadas por artistas-cidadãos cujas intervenções modulam e interrompem o espaço público no qual estão inseridos. Seus projetos são contextuais, frequentemente desenvolvidos durante residências, e inspirados em metodologias das ciências sociais; eles estão ancorados em encontros e pesquisas em torno de territórios culturais e políticos, enquanto busca o delicado equilíbrio entre documentação e poesia.
Nos últimos anos, Quintas, de origem catalã, tem participado de projetos de intercâmbio entre centros de arte em Quebec e Catalunha, por meio de residências, exposições e correspondência fotográfica no Instagram realizada com um artista de Barcelona durante o longo período da pandemia (#evalaia - 2020-22).
Eva Quintas vive e trabalha em Montreal (Quebec, Canadá). Seu trabalho tem sido apresentado no Canadá e em diversos países da Europa e das Américas, Japão e África Ocidental, em exposições, eventos e festivais de arte midiática e em plataformas digitais. Nos últimos 20 anos, ela tem combinado sua prática com trabalho cultural relacionado a políticas, programação, mediação e pesquisa. Ela também é co-fundadora e administradora do centro de criação digital TOPO.