As instalações de Zoro Feigl (1983) parecem vivas. Os materiais dançam e se contorcem. Colocadas juntas em um só espaço, diferentes obras se unem: grandes e graves aqui, inquietas e graciosas ali.
As formas de Feigl estão sempre mudando, às vezes rápido, às vezes devagar. O espaço da mostra se transforma num grande microscópio: criaturas unicelulares e organismos primitivos se contorcendo, gemendo, em convulsão. Sem um começo ou um fim, os objetos parecem lacrados dentro de si mesmos. Como observador, você se envolve nesses movimentos: eles abraçam e surpreendem, mas às vezes também assustam.